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Estudo Biblico - Arca da Aliança
Estudo Biblico - Arca da Aliança

                                                       

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            A Arca da Aliança e Igreja

   No Velho Testamento a Arca da Aliança era o símbolo da presença de Deus entre os israelitas. O poder de Deus, em várias ocasiões, manifestou-se poderosamente entre eles (Js 3.5,16; 6.11,12,13).

   Deus ordenara a Moisés a sua construção, adotando-se um padrão por ele traçado, com indicação específica das dimensões e materiais a serem empregados em sua construção(Ex. 25.10).

   Moisés em cumprimento a vontade de Deus a construiu com madeira de acácia e a revestiu de ouro puro, adotando-se as dimensões de dois côvados e meio de comprimento e um côvado e meio de largura e de altura. Considerando-se o côvado eqüivalente a 44,4cm, a arca possuía 111cm de comprimento e 66,6cm em sua largura e altura.

   A arca possuía duas varas de madeira de acácia, revestidas de ouro puro, anexadas nas quatro argolas, facilitando a locomoção da mesma, a cargo dos levitas (Êx 25.10 a 15).

   No interior da arca encontrava-se uma urna de ouro, contendo a vara de Arão que floresceu, o maná de Deus, o qual serviu de alimento ao povo no deserto e as tábuas da aliança (Hb 9.4).

   Sobre a arca estava o propiciatório, servindo como cobertura ou tampa da arca, também de ouro puro. Nas extremidades do propiciatório estavam dois querubins de ouro, os quais com suas asas cobriam o mesmo e suas faces olhavam para o propiciatório (Êx 25.17 a 21).

   Com a construção da arca e sua introdução no tabernáculo, Deus passou a falar a Moisés de cima do propiciatório: "Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel"(Êx 25.22).

   Feita estas considerações iniciais, faz-se necessário relacionar as simbologias de alguns elementos constitutivos da arca da aliança e suas relações com a igreja do Senhor Jesus Cristo.

   A arca de Deus, como dissemos anteriormente, era um símbolo de sua presença entre os Israelitas. Deus não poderia ser representado por estátuas de madeira, barro, ouro, prata, etc., como faziam os habitantes de Canaã, em relação aos seus deuses.

    Deus apresentara-se a Moisés no deserto, como EU SOU(YHWH), ou seja, "AQUELE QUE É", não havia uma imagem figurativa de sua aparência física, na qual o povo pudesse identificar o Deus de Israel.

   Os israelitas não entenderam, desde o princípio de sua chamada no Egito, a razão pela qual Deus não poderia ser identificado com imagens, pois, era um povo, ainda, sem uma comunhão íntima com Deus, o que levou posteriormente a exigir de Arão, irmão de Moisés, um bezerro de ouro a fim de adorá-lo, desprezando o Deus verdadeiro, advindo daí, a ira de Deus sobre os desobedientes.

   Deus, no entanto, utilizou-se de um instrumento de madeira, de forma retangular, não para ser adorado, mas como símbolo que evidenciava a presença Dele entre os Israelitas.

  Símbolo este que faz referência ao corpo de Cristo, que é sua Igreja, razão pela qual faremos uma análise bíblica, centrados nos elementos: madeira e ouro existentes na constituição da arca e seus significados para Igreja de Cristo, deixando para uma outra oportunidade a análise de outras tipologias, concernentes ao mesmo tema.

   Nós somos esta arca pela qual o Espírito se manifesta.

   E assim como ela fora construída com madeira de acácia, a indicar sua transitoriedade, fragilidade, própria da madeira, cujos elementos constitutivos se corrompem com o tempo; nós, membros do corpo de Cristo, arca de Deus, depositários do seu Espírito Santo, estamos sujeitos as fraquezas, limitações, enfim, somos como a erva do campo que passa e já não há lembrança de sua existência (1Pe 1.24).

   Mas, graças a Deus, o qual mediante Jesus Cristo, nos concedeu o seu Espírito Santo, simbolizado no ouro puro que revestia a arca da aliança.

   O ouro é símbolo da permanência, eternidade, segurança, confiabilidade.

   Os membros do corpo de Cristo, genuinamente convertidos, são santuários do Espírito Santo (1Co 6.19)

   Disto decorre que a fragilidade humana, suas fraquezas, medos, inconstância, etc., é revestida da presença do Espírito Santo, o qual nos trás segurança, confiança, poder, autoridade, virtude, próprios do ouro puro, símbolo do seu Espírito, que em nós habita (Rm 8.26 a)

   E não é sem razão, que o apóstolo Paulo recomenda a cada membro do corpo de Cristo, o cuidado com o seu corpo, pois, somos santuários do seu Espírito (1Co 6.12 a 20).

   Sintetizemos ao que dissemos alhures sobre a arca da aliança e a igreja do Senhor a fim de esclarecermos quaisquer dúvidas.

   A arca era constituída de madeira de acácia. Sabemos que a madeira é perecível, algumas mais resistentes e outras menos. Deus sabia disto e providenciou um outro elemento natural que revestisse a madeira da arca, no caso, o ouro puro, isto é importante, não havia mistura do ouro com outros metais. Disto decorre que a arca não se destruiria com a ação do tempo, pois, o ouro impediria a corrupção da madeira.

   Madeira e ouro estavam assim unidos, formando a arca da aliança.

   Ora, cada membro do corpo de Cristo é uma arca de Deus que compõe Igreja de Cristo. Como arca de Cristo estamos sujeitos à fraquezas, preocupações, ansiedades, medos, etc., próprios de natureza humana que em nós habita; o que nos faz pensar justamente na madeira da arca e sua perecibilidade.

   Por outro lado, temos o Espírito Santos em nós. Ele nos ajuda em nossas fraquezas, temores, angústias, limitações; capacita-nos a realizarmos a vontade de Cristo, concede-nos seus dons espirituais, em fim, é o ouro puro, que torna nossa arca acabada e perfeita a fim de continuarmos úteis ao serviço do reino de Deus.

   Eis pois, o significado bíblico da arca da aliança, concernente aos dois elementos constitutivos. A madeira, símbolo da natureza humana, e ouro, símbolo do Espírito Santo.

   Em outra oportunidade falaremos sobre os outros simbologias referentes a Arca da Aliança.

   Que Deus, na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos abençoe.                                   

   A Arca da Aliança é descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez mandamentos teriam sido guardadas, e também como veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido. A Arca foi objeto de veneração entre os hebreus até seu desaparecimento, presumivelmente quando da conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, rei da Babilônia.

Tabela de conteúdo

 Origem 

  A Arca é primeiro mencionada no livro do Êxodo. Sua construção é orientada por Moisés, que por sua vez recebera instruções divinas quanto à forma e tamanho do objeto. Ela serviria para guardar as tábuas dos Dez Mandamentos, simbolizando a aliança de Deus para com Israel. 

  Construção 

  A bíblia descreve a Arca da Aliança (Êxodo 25:10 a 16) da seguinte forma: caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze centímetros ou 111cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora.                                                                                 

  Para transportá-la foram colocadas quatro argolas de ouro puro, cada uma, nas quatro laterais da mesma, duas de um lado e duas do outro, para que varais pudessem ser encaixados. As varas para este transporte eram de acácia também e toda recoberta de ouro puro. As varas eram metidas nas argolas de ouro e assim a Arca da Aliança era transportada pelo meio do povo. Os varais não podiam ser retirados da arca após sua colocação. 

  Sobre a tampa, chamada Propiciatório (Êxodo 25: 17 a 22), foram esculpidos dois querubins de ouro ajoelhados de frente um do outro, com os rostos voltados um para o outro, com as asas esticadas para frente, tocando-se na extremidade. Suas faces eram voltadas uma para a outra e as asas cobriam o propiciatório encontrando-se como um arco. Esta peça era uma peça só, não sendo fundidas em separado. Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os Judeus chamavam Shekiná ou presença de Deus. 

  Foi colocado dentro da Arca as Tábuas com os Dez Mandamentos escritos por Deus, um pote com Maná e o Cajado de Arão que floresceu. 

  A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo, com outras tantas especificações. Ela ficaria repousada sobre um altar também de madeira coberto de ouro, com uma coroa de ouro ao redor. Como os hebreus ainda vagavam pelo deserto no momento da construção da arca, esta precisava ser carregada, e por isso a previsão para os varais. 

  Somente os sacerdotes poderiam transportar a arca ou tocá-la e no dia da expiação, quando o Shekiná se manifestava, somente o Sumo-Sacerdote poderia adentrar no templo. Estando ele em pecado, morreria instantaneamente. 

  Outros relatos Bíblicos se referem ao roubo da arca por outros povos inimigos de Israel, que sofreram chagas e doenças enquanto tinham a arca em seu poder. Homens que a tocavam que não eram levitas ou sacerdotes morriam instantaneamente. 

Função e simbologia 

  A partir do momento em que as tábuas dos Dez Mandamentos foram repousadas no interior da Arca e esta foi fechada, ela é tratada como o objeto mais sagrado, como a própria representação de Deus na Terra. A Bíblia relata complexos rituais para se estar em presença da Arca dentro do Tabernáculo (o que normalmente era feito por Moisés ou algum sacerdote levita). 

  Segundo os relatos, Deus revelava-se como uma figura etérea que se manifestava sobre os querubins que esticavam suas asas sobre a Arca. Tocar a Arca era um ato de atrevimento punido severamente, e a Bíblia conta de alguns casos em que pessoas tiveram morte instantânea apenas por tocar na Arca (em I Samuel, um israelita tenta agarrar a Arca que está caindo no chão, e mesmo assim é morto). Os varais permitiriam que ela fosse transportada sem que fosse tocada. 

A Arca como instrumento de guerra 

  A Arca representava o próprio Deus entre os homens. A crença na presença ativa de Deus fez com que os hebreus, por várias vezes, carregassem a Arca à frente de seus exércitos nas batalhas realizadas durante a conquista de Canaã. Inicialmente, a presença da Arca era suficiente para que pequenos contingentes hebreus aniquilassem exércitos cananeus inteiros, e quando os comandantes hebreus dispensavam a Arca, sofriam derrotas desastrosas. 

  Ainda restava o assentamento de sete Tribos de Israel na Terra de Canaã para que a conquista estivesse completa, quando Josué determinou a construção de um Tabernáculo permanente na cidade de Siló, onde a Arca ficaria protegida. 

A captura da Arca pelos Filisteus e seu retorno 

  Nos últimos anos do período dos Juízes de Israel, a Arca da Aliança era guardada em Siló pelo sacerdote Eli, e seus filhos Hofni e Finéias. O profeta Samuel era jovem, e recebera uma revelação divina condenando Eli e seus filhos à desgraça, por causa de crimes cometidos por seus filhos. 

  Neste tempo, segundo o relato bíblico, os filisteus invadiram a Palestina, vencendo o exército israelita próximo à localidade de Ebenézer. Os israelitas, vendo-se em situação adversa, apelaram para a Arca, e a trouxeram de Siló. A maldição sobre Eli teria tido lugar, pois a Arca não surtiu efeito na batalha: os israelitas foram derrotados, e a Arca foi capturada. Os filhos de Eli foram mortos. Eli, ao saber da notícia, caiu de sua cadeira e morreu com o pescoço quebrado. 

  Os filisteus teriam tomado a Arca como butim de guerra, e a levaram ao templo de Dagom, em Asdode. O relato bíblico conta que a simples presença da Arca naquele local foi o suficiente para que coisas estranhas ocorressem: por duas vezes, a cabeça da estátua de Dagom apareceu cortada. Em seguida, moléstias (hemorróidas, especificamente, além de um surto de ratos) teriam assolado a população de Asdode, inclusive príncipes e sacerdotes filisteus, o que fez com que os príncipes daquela cidade enviassem a Arca a Ecrom, outra cidade filistéia. Porém, em Ecrom a população reagiu negativamente à presença da Arca, e a enviou de volta ao território de Israel numa carroça. O tempo de permanência da Arca na Filístia teria sido de sete meses. 

  A carroça, puxada por vacas, parou em Bete-Semes, onde foi recebida por um certo Josué (personagem diferente do Josué, comandante da Conquista de Canaã). Os bete-semitas, movidos pela curiosidade, olharam para o interior da Arca, e morreram instantaneamente. Em seguida, foi transportada para Quireate-Jearim, onde ficou aos cuidados de Eleazar por 20 anos. 

A Arca em Jerusalém e o Templo de Salomão 

  No início de seu reinado Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém, onde ficaria guardada em uma tenda permanente no distrito chamado Cidade de Davi. Com o passar do tempo, Davi tomou consciência de que a Arca, para ele símbolo da presença de Deus na Terra, habitava uma tenta, enquanto ele mesmo vivia em um palácio. Então Davi começou a planejar e esquematizar a construção de um grande Templo. Entretanto, esta obra passou às mãos de seu filho Salomão. 

  No Templo, foi construído um recinto (chamado na Bíblia de "oráculo") de cedro, coberto de ouro e entalhes, dois enormes querubins de maneira à semelhança dos que havia na Arca, com um altar no centro onde ela repousaria. O recinto passou a ser vedado aos cidadãos comuns, e somente os levitas e o próprio rei poderiam se colocar em presença da Arca. 

Desaparecimento 

  A Arca permaneceu como um dos elementos centrais do culto a Deus praticado pelos israelitas durante todo o período monárquico, embora poucas referências sejam feitas a ela entre os livros de Reis e Crônicas.

  Em 587 a.C (ou 607 a.C, segundo alguns estudiosos), Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu o reino de Judá e tomou a cidade de Jerusalém. O relato bíblico menciona um grande incêndio que teria destruído todo o templo. A Arca desaparece completamente da narrativa a partir desse ponto, e o próprio relato é vago quanto ao seu destino. 

A busca pela Arca 

  A Arca da Aliança desapareceu da narrativa bíblica depois do incêndio ao Templo. Por isso, não há certezas da sua existência nem da sua destruição. É possível que, antes de atear fogo ao Templo, os soldados de Nabucodonosor tenham tomado todos os objetos de valor (incluindo a arca coberta de ouro) e a levado como prêmio pela conquista. Uma vez em posse dos babilônicos, ela pode ter sido destruída para se obter o ouro, ou ter sido conservada como troféu. Babilônia também foi conquistada posteriormente por persas, macedônios, partos e outros tantos povos, e seus tesouros (incluindo possivelmente a Arca) podem ter tido incontáveis destinos possíveis. 

  De qualquer modo, ela tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade, e inúmeras expedições à Mesopotâmia e à Palestina foram realizadas, sem sucesso. Existem hoje em vários museus réplicas da Arca baseadas nas descrições bíblicas, mas a verdadeira jamais foi encontrada. 

  O cineasta George Lucas inspirou-se na busca pela Arca para o roteiro de seu filme Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida.                                  

                        A Arca da Aliança (Hb.9.1-4) 

        Deus ordenou a Moisés que fizesse um tabernáculo no deserto. Aquela foi a primeira representação terrena do que poderíamos chamar de "casa de Deus". Ali seriam realizados os cultos ao Senhor. Era no tabernáculo que se faziam os sacrifícios e as orações sacerdotais. No seu interior estava, entre diversos utensílios, a Arca da Aliança, que era um móvel de madeira, revestido com ouro puro. Sobre ela estava o propiciatório, uma espécie de tampa em forma de coroa, também de ouro. Sobre essa peça havia dois querubins de ouro batido, colocados um de frente para o outro e com suas asas estendidas sobre a arca. Dentro dela foram colocados: um vaso com maná, as tábuas da lei e a vara florescida de Aarão. 

        Enquanto que nos templos pagãos havia imagens dos falsos deuses, no tabernáculo israelita havia a arca, que representava a presença de Deus. 

       Hoje, não existe mais um tabernáculo no deserto, nem um templo de pedras onde Deus possa habitar. O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios, dizendo que os cristãos são tabernáculos e templos do Senhor. (I Cor. 3.16 e II Cor. 5.1-4). Todas as pessoas são, potencialmente, tabernáculos de Deus. Mas muitas são tabernáculos vazios, pois não possuem a arca, não possuem a presença de Deus em seus corações. O que seria do tabernáculo de Moisés no deserto sem a arca da aliança? Talvez pudesse ser confundido com um circo ou com uma tenda qualquer. É a arca que faz a diferença. É a presença de Deus em nós que justifica nossa existência e dá sentido à nossa vida. 

      Os objetos colocados no interior da arca nos fazem refletir sobre o que deve haver no nosso interior: 

- O maná - Este foi o alimento que Deus enviou para o povo no deserto, ao qual chamavam de "pão do céu". No evangelho de João, capítulo 6, o próprio Jesus se compara ao maná, dizendo: "Eu sou o pão que desceu do céu." Para que a presença de Deus possa estar na vida de qualquer pessoa, o primeiro passo é receber o Senhor Jesus como Salvador. Não existe outra maneira de se estabelecer a aliança com Deus. Não há nada que alguém possa fazer para se aproximar de Deus, a não ser por meio de Jesus Cristo. Assim como o maná sustentou o povo no deserto, Jesus é o sustento para as nossas almas. Só nele a alma humana encontra sua plena satisfação. 

- A lei - As tábuas da lei foram colocadas dentro da arca porque os mandamentos constituíam o regulamento da aliança de Deus com Israel. A lei é a Palavra de Deus. Se já recebemos a Cristo em nossos corações, nossa próxima providência deve ser a busca do conhecimento da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Como escreveu Paulo: "A Palavra de Cristo habite abundantemente em vossos corações". (Col. 3.16)

- A vara de Aarão - Essa vara era um pedaço de pau, galho da amendoeira, usado, provavelmente, para conduzir o rebanho. Quando Deus quis dar um sinal ao povo, fez com que a vara de Aarão, aquela madeira seca e velha, produzisse brotos, flores e frutos. Isso é extraordinário! Qual o significado da vara de Aarão para nós? Poder de Deus, ação do Espírito Santo, de maneira que o impossível acontece e maravilhas se realizam. É o poder da ressurreição. Aleluia! O sinal da vara de Aarão nos mostra a ação de Deus quando já se pensa que é tarde demais. Se já recebemos o Senhor Jesus e já temos adquirido o conhecimento da Palavra de Deus, busquemos ainda o batismo e o enchimento do Espírito Santo. Dessa forma, nossa vida cristã não se resumirá em fé e palavras, mas em manifestação do poder de Deus. 

         Notamos então que esses elementos contidos na arca da aliança nos mostram o que é necessário para que tenhamos a presença de Deus em nós e para que essa presença atue em plenitude nas nossas vidas, de maneira que nossa existência floresça e dê fruto. 

        Tudo isso estava dentro da arca. São experiências, conhecimentos e compromissos interiores. É a presença do Deus invisível no recôndito do nosso espírito. A vida cristã é, antes de tudo, algo interior. É como a vida que se encontra escondida dentro de uma semente. A princípio, pode não ser valorizada nem reconhecida. O cristianismo não se firma sobre aparências exteriores. Suas bases estão profundamente arraigadas no âmago das nossas almas. Contudo, sua essência não ficará restrita aos limites íntimos de cada um. A presença de Deus, embora espiritual e invisível, transcende os limiares do coração, e se manifesta nos frutos do Espírito no nosso modo de viver. A semente se rompe e a vida se revela, uma vez que não pode ser contida.

       Que tenhamos em nós toda a plenitude de Deus. Que sejamos santuários cheios da glória celestial. Sendo assim, o poder de Deus se manifestará e todos saberão que o Deus verdadeiro habita no meio do seu povo. Amém.                                   

                                                    A Arca da Aliança


       Introdução: Os templos pagãos tinham imagens de ídolos. 


  O tabernáculo de Israel tinha arca como símbolo da presença de Deus e do compromisso entre Deus e Israel. 


Tópico 1 - Episódios envolvendo a arca: 
Bezaleel fez (Êx.37.1) 
Eli perdeu (I Sm.4.11)
Davi recuperou (I Cron.15.25-29 16.1).

Tópico 2 - Hoje, o tabernáculo de Deus é o próprio homem. (I Cor.3.16). Todo homem precisa da arca, a presença de Deus em sua vida. De que serve um tabernáculo vazio?   Talvez será invadido por outros "moradores"

Tópico 3 - O que havia dentro da arca? (Hb.9.4) O maná, a lei gravada em pedras, a vara florescida de Aarão. 
  Jesus (João 6.31-35). A lei corresponde à palavra de Deus, a Bíblia. 
  A vara de Aarão, um galho seco que floresceu, é uma demonstração do poder do Espírito Santo. 
  Para se ter a presença de Deus DENTRO do homem, é preciso aceitar a Jesus. Para que essa presença possa ser plenamente atuante, é necessário o conhecimento da palavra de Deus e a unção do Espírito Santo. 


Conclusão: Um dia a arca foi perdida, mas alguém a recuperou. Através de Adão, toda a humanidade perdeu sua comunhão com Deus. Muitos cristãos perderam tantas bênçãos de Deus com o passar do tempo.
  Tantas manifestações de Deus deixaram de acontecer! 
  Quando Davi recuperou a arca, houve uma grande festa. Transforme sua vida em uma festa espiritual.
                             

   A ARCA DA ALIANÇA HISTÓRIA E SIGNIFICADO

I. História: 
   A arca da aliança (também chamada "arca do Senhor", "arca de Deus", "arca da aliança do Senhor", "arca do testemunho" e "arca sagrada") era uma caixa retangular de madeira de acácia, medindo cerca de 1,20m de comprimento e 0,75m de largura x 0,75m de altura (Ex 25.10). Seu revestimento interno e sua cobertura externa eram de ouro puro batido. Na parte superior, ao redor, havia uma bordadura de ouro (Ex 25.11). Contudo, a tampa que cobria a arca, denominada de propiciatório (em hebraico kappõret, "cobertura"), era de ouro maciço (Ex 25.17). Sobre o propiciatório, também de ouro maciço, haviam dois querubins, um em cada extremidade da arca com as asas estendidas à frente um do outro, cobrindo o propiciatório (Ex 25.18-20). Do meio deles Deus se comunicava com o Seu povo (Ex 25.22). A arca era a única peça de mobília no Santo dos Santos do tabernáculo (e, posteriormente, do templo) e abrigava cópias das tábuas da lei (Ex 25.16; 2 Rs 11.12), um vaso com maná (Ex 16.33,34) e a vara de Arão (Nm 17.10). Mas quando, numa época posterior, foi colocada no lugar santíssimo do templo de Salomão, "Nada havia na arca senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, ao saírem da terra do Egito" (I Rs 8.9).

   Antes da construção do templo, a arca da aliança era carregada por sacerdotes levitas (cf. 2 Cr 35.3) que usavam duas varas de acácia revestidas de ouro, fixas em argolas que ficavam na parte inferior da arca (Ex 25.12-15). Quem tocasse na arca da aliança era passível de morte (cf. 2 Sm 6.6,7).

   Segundo o historiador Josefo, a arca da aliança provavelmente se perdeu durante a destruição de Jerusalém pelos caldeus, em 587 a.C., pois na construção pós-exílica do segundo templo (c. de 537 a.C.) a arca já não fazia parte dos utensílios do santuário, o que deveras surpreendeu Pompeu quando em 63 a. C. insistiu, pela força, entrar no lugar santíssimo. F. F. Bruce lembra: "No lugar santíssimo pós-exílico a posição da arca estava marcada por uma plataforma chamada 'a pedra de fundação' (heb. 'eben shattiyyãh)".

   Jeremias profetizou o fim da arca da aliança (como objeto e símbolo) assim: "Sucederá que, quando vos multiplicardes e vos tornardes fecundos na terra, então, diz o Senhor, nunca mais se exclamará: A arca da aliança do Senhor! ela não lhes virá à mente, não se lembrarão dela nem dela sentirão falta; e não se fará outra" (Jr 3.16). Comentando esta passagem de Jeremias, R. K. Harrison diz: "A presença de Deus em Sião fará desnecessária a arca e outros objetos de culto com sua majestade, porque estes são somente símbolos da realidade de Deus. Na Jerusalém celestial de Ap 22.5 o sol também estará fora de moda. Até esta época ainda precisamos de alguns lembretes materiais da atuação de Deus, para auxiliar a fé".

II. Significado: 
   A arca da aliança possuía dos significados distintos. O primeiro era simbolizar a presença protetora e orientadora de Deus no meio do Seu povo. No recôndito do santuário o Senhor revelava Sua vontade aos Seus servos (Moisés: Ex 25.22; 30.36; Arão: Lv 16.2; Josué: Js 7.6, etc.). Justamente por ser símbolo de Deus com Seu povo, a arca da aliança desempenhou um papel importantíssimo, como por exemplo, na travessia do rio Jordão (Js 3.4), na queda de Jericó (Js 6) e na cerimônia da memorização do pacto, no monte Ebal (Js 8.30-35).

   O segundo significado, que na verdade é a expressão maior do primeiro, tem a ver com Jesus Cristo. O Dr. D. D. Turner observa: "A arca tipificava o Senhor Jesus Cristo que intercede por nós detrás do véu". E ainda: "Verifica-se melhor a tipologia da arca em Números 10.33: 'A arca da aliança do Senhor ia adiante deles caminho de três dias, para lhes deparar lugar de descanso'. Jesus Cristo, o antitipo da arca, vai adiante dos Seus remidos explorando o caminho através do deserto deste mundo pecaminoso, e levando o Seu povo até à Canaã celestial". E conclui: "Assim como a arca ficou nas mãos dos filisteus durante certo tempo (cf. I Sm 5 e 6), o Messias foi cativo no sepulcro, mas depois ressuscitou com triunfo".                                                   

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