As sete dispensações e a Aliança com Deus
A Quarta dispensação - Patriarcal
* Período: Da chamada de Abraão até ao Êxodo do Egito
Começa aqui a História da Redenção. Dela surge uma ideia vaga pelo tempo, Gn 3.15. Agora, 1963 anos após a criação e a queda do homem, ou seja 427 anos após o Dilúvio, num mundo que desenfreadamente aderiu-se a idolatria e a maldade. Foi aí que houve por objetivo a recuperação e a redenção do gênero humano. A duração desta Dispensação foi de 430 anos, considerada a Dispensação da Promessa, que terminou quando Israel tão facilmente aceitou a Lei, Êx 19.8. A Graça tinha oferecido um Libertador (Moisés), um sacrifício para o culpado, e, por divino poder, libertado Israel da escravidão, Êx 19.17, mas no final trocaram a Graça pela Lei. * Propósito:Morar em Canaã Levar Abraão e seus descendentes a terem fé em Deus e obedecerem a Jeová. Sua família seria a nação escolhida, que se tornaria precursora do Redentor, o Messias da promessa de Gênesis 3.15. Mateus 1.1 e Romanos 1.5.
Deus apareceu a Abraão 6 vezes: Gênesis 12.1-3,7; 13.14,17; 15.1-21; 18.1-33; 22.1-
Revelou-lhe Seus propósitos e a Sua vontade.
Personagem principal: Abraão.
Concerto divino:
a. Com Abraão: Gênesis 12.2,3; 13.15; 15.1; 17.7
b. Com sua descendência: Gênesis 15.4 a 17.19
* Atos de desobediência:
Existem 3 passos na desobediência de Abraão:
a. Desceu ao Egito contrariando o desejo de Deus.
b. Tomou a Agar por mulher, o que resultou em terrível mal.
c. Mentiu a Abimeleque.
* Juízo divino:
Os 430 anos que Israel passou no Egito (Êxodo 12.40) foi um período do qual só se tem amargas recordações (Êxodo 20.1).
A Quinta dispensação - Lei
* Periodo: Do Sinai até o Pentecoste
* Responsabilidade: guardar a lei (Êx 193-8)
* Fracasso: violaram a lei,rejeitaram Cristo (II Rs 17:7-20;Mt 27:1-25)
* Juizo: dispersão mundial (Dt 28:63-26;Lc 21:20-24)
A Dispensação da Lei teve uma duração de 1.430 anos: do "Êxodo do Egito" até a "Crucificação de Cristo".
Para estudarmos este livro, onde começa a Quinta Dispensação, vamos verificar, importantes revelações de Deus, a saber: 1) O "Eu Sou ", na sarça ardente - Um Deus que mantém aliança;2) As pragas - Um Deus de punição;3) A Páscoa - Um Deus de redenção;4) A travessia do Mar Vermelho - Um Deus de poder;5) A jornada até o Sinai - Um Deus de provisão;6) A Lei - Um Deus de santidade;7) Tabernáculo, sacerdote, ofertas - Um Deus de comunhão;8) A punição devida do bezerro de ouro - Um Deus de disciplina;9) A Renovação da Aliança - Um Deus de graça;10) A vinda da glória - Um Deus de glória."Porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e verdade vieram por Jesus Cristo ' Jo l. 17. É bom lembrar que esta Dispensação pode ser chamada de Dispensarão dos Israelitas. Devemos lembrar que o cenário histórico data de 1440 a.C. aproximadamente. Sabemos que a data do Êxodo foi por volta de 1445 a.C. Além desta outra data, também é defendida pêlos estudiosos do AT, a de 1290 a.C. O tema do livro:"Redenção e organização de Israel como povo da Aliança". Em Gn 19.3 começa a Quinta Dispensação, quando a Lei foi colocada em ênfase dos princípios de Deus. Israel chega ao monte Sinai depois de 3 meses de uma longa viagem. Neste momento. Deus chama-o a um Concerto mais sério, e passa-lhe uma nova lição: 1. Mediante ao mandamento aprendeu a Santidade de Deus;2. Mediante ao seu próprio erro, aprendeu a sua fraqueza pecaminosa;3. Mediante a provisão do sacerdócio e do sacrifício, aprendeu a Bondade de Deus. Em Gl 3.6-25, aprendemos a relação da Lei para com a Aliança Abraãmica:1. A Lei não pode anular esta aliança;2. Foi "acrescentada " para convencer do pecado;3. Servia de pedagoga até a vinda de Cristo;4. Era uma disciplina preparatória "até que viesse a semente ". A trajetória de Israel no deserto e em Canaã é uma longa história de violação da Lei. A prova terminou no julgamento dos cativeiros, mas a Dispensação propriamente dita só terminou na Cruz. Podemos considerar: 1) O estado do homem no começo da jornada, Êx 19.1-3;2) Sua responsabilidade, Êx 19.5,6; Rm 10.5;3) Seu fracasso, II Rs 17.7-17; At2.22.23,4) O julgamento, II Rs 17.1-6,20; 25.1-11; Lc 21.20-24. Nos temos neste capítulo o cuidado que Deus tem de desenvolver em Israel uma compreensão de sua santidade. No Egito tinham se acostumado com as imundas divindades do paganismo, e agora precisam aprender que Jeová é um Deus santíssimo e temível. |